Departamento dos desiludidos
eu choro, tu choras, taylor swift chora
Hey stranger ;)
A Marie Declercq em sua newsletter Não Prometo Nada contou sobre sua demissão do UOL e posso dizer o quanto me senti no mesmo lugar quando também fui “demitida” de uma empresa que prestava serviço há 4 anos.
Foi bem recente e cara, doeu viu. Sei que vida de MEI é assim mesmo. Uns clientes se vão, outros chegam e pra frente é que se anda. Sei lá, bateu aquela sensação horrorosa de ter servido bem, e o fato de não precisar servir mais me fez pensar “poxa, tava tudo bom até agora, o que aconteceu?” e assim estar na pele da pessoa mais triste do mundo e não, não é só pelo dinheiro.
Bom, acabou. C’est finis. It's over. Ha finito. Terminó. Na segunda-feira, dias após o último trabalho, em meu home office, precisamente às 09h36, liguei o computador, abri o Spotify, dei play no novo da Taylor Swift e meio que veio a calhar. Agora mesmo ouço em claro e bom som:
I cry a lot, but I am so productive, it's an art
You know you're good when you can even do it with a broken heart
You know you're good when you can even do it with a broken heart
You know you're good
And I'm good
'Cause I'm miserable!
And nobody even knows!
♪
Try and come for my job
Ela falando sobre suas desilusões amorosas e eu aqui me sentindo rejeitada profissionalmente. Ema ema cada um com seus problemas né Taylor.
O tempo dedicado exclusivo ficou vago. É literalmente um vazio estranho, desajeitado e eu meio não sei o que fazer. Tava tudo tão bem planejado até agora. Cada dia uma tarefa diferente. Sabia a hora que começava e terminava. Sabia o que viria na próxima semana. Tudo sob controle… até não estar mais.
Vai passar eu sei, por enquanto vou chafurdar na bad. Velar o morto. Pay my respects. Foi bom enquanto durou. Até nunca mais.
Não vou recomendar o álbum novo duplo da Taylor, achei bem chatonildo, mas se você também tiver na merda recomendo uma de minhas playlists maravilhosas cuja curadoria é amor purinho:
Sinais… fortes sinais
Amo italiano e uma das razões é cantar direitinho as músicas do Tiziano Ferro. Certa feita eu estava on fire no idioma no Duolingo até o dia fatídico que perdi uma ofensiva de quase dois anos. Aí desanimei total e abandonei aquela coruja desgraçada.
E não é que agora voltei? O pior é que foi sem querer. O app aparecia no meu celular, mas tava desativado, então na pressa querendo abrir o muambator (app de rastreio) cliquei no duolingo (o ícone dos apps se parecem) e ele reviveu. Tomei isso como um toque do universo pra voltar e afiar meu italiano novamente.
E vai vendo… foi exatamente quando comecei a ver Ripley, série da Netflix que se passa aonde? Na Itália. Aliás, recomendo.
Ripley é uma apreciação. Uma contemplação. É como se você fosse na Galleria degli Uffizi e ficasse parado olhando fixamente uma obra de arte. Sem pressa. É como ser testemunha ocular de um feito inimaginável. Coisa fina. In Andrew Scott we trust.
Mesmo sabendo o que vai acontecer (se você já viu o filme de 1999 - se não, vá ver e depois este em seguida) você vai sentir toda a maravilhosidade a que esta obra se propõe. Sério, vá ver.
Bom, é isso. Não sei o dia de amanhã, só sei que tudo pode acontecer inclusive NADA. Beijos e até a próxima! Tô por aí - twitter katiadel e no céu azul katiadel.bsky.social
PS¹: estamos em pleno outono e a temperatura tá na casa dos 32° hahaha rindo de nervoso.
PS²: a Madonna, mãe de todas GLS's (sim, sou velha) desse mundo, estará neste fim de semana, 04/05, fazendo um show de graça em Copacabana como comemoração dos 40 anos de carreira. Sério, se o arrebatamento não acontecer, esquece. Vou prestigiar fazendo Vogue no conforto do meu lar (vai ser transmitido ao vivo pela TV Globo e Globoplay com sinal aberto para não assinantes).
Se quiser comentar, vem!
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Que droga, hein. Fica bem
não há nada que o tempo não ajeite: seja o vazio da demissão, seja a batalha do duolingo…