Ho ho ho!
Como todo final de ano, então é Natal bla bla bla, aquele clima forçadíssimo de harmonia e paz, porém há algo que eu AMO (embora deteste a época natalina) que são os filmes de Natal. Sim, obras suprassumo da água com açúcar, clichês bem bobinhos, excelentes para completa alienação dos indivíduos.
Comecei minha saga desse ano com o filme Um Match Surpresa, cujo nome original é Love Hard que para minha surpresa, é referência a um famoso filme de Natal: Die Hard (Duro de Matar).
A personagem de Nina Dobrev insiste que Duro de Matar é seu filme de Natal favorito, e essa questão é debatida ao longo do filme. Também há referências à Simplesmente Amor (aquele com o Rodrigo Santoro, obrigatório nas listas de Natal).
Como essa newsletter é baseada em referências à cultura pop, vim me debruçar no filme propriamente dito Duro de Matar (que assisto todo ano) para comentar o quão ridícula e linda essa obra de Natal é e também com o objetivo que você também assista e assim entre na corrente tradicional anual de Natal. (pega a rima)
É um filme ruim porque é absurdo e é absurdo porque é moderno demais pra 1988 e datado demais para os padrões de hoje em dia. Por isso virou uma pérola da cultura pop.
Se você nunca assistiu, é a história de um policial nova iorquino - John McClane (Bruce Willis) que vai a Los Angeles reatar com a esposa (big boss numa empresa de investimentos) mas se envolve num roubo com reféns na festa de confraternização da firma dela na véspera de Natal.
Pensa: festa de confraternização da firma + roubo com reféns no famoso edifício Nakatomi Plaza, ainda com andares em construção, super moderno, touch screen em 1988, dá vontade né Steve Jobs? É isso até o final do filme. Quanto pior melhor. Começa a celeuma.
Tensão no casal, afinal eles estão separados por causa do trabalho dela. Os bandidos entram no prédio liderados pelo vilão Severo Snape (HP references, trabalhamos). Coisa maravilhosa, tudo europeu, parecem os integrantes do Whitesnake.
Eles querem acesso ao cofre que contém ações no valor de $640 milhões de dols. Coisa pouca. Precisam do código e tentam quebrar com um especialista do bonde. Tipo hacker, mas ele tenta abrir o cofre com furadeiras… é esse naipe aí a palhaçada.
Mas e a polícia? Primeiro que os bandidos cortam as linhas telefônicas e nessa época não existia celular, mas a certa altura a polícia chega lá e amor, você não tá ligado na incompetência. Segue a desgraceira e detalhe: McClane passa o filme inteiro descalço tentando dar conta sozinho de uma gangue super bem armada. Tiro, porrada e bomba o tempo todo no espírito natalino.
Duro de Matar tem no Star+ (streaming que ninguém assina), porém dá pra pegar na locadora. Vale a pena demais esse entretenimento.
Um streaming que serve demais no quesito filmes de Natal é a Netflix. Toda semana a partir de novembro ela traz um lançamento.
Também abri uma thread no twitter com os lançamentos. Faço uma resenha curtinha pra ajudar na decisão da audiência, mas se quiser sugestão de filmes de natal de todos os tempos, aqui vai uma thread bem boa:
Bom, termino por aqui minha contribuição a essa época UÓ com muito amor no coração. Até a próxima! Se quiser comentar qualquer coisa, vem.
Ou me escreva no katiadelavequia@gmail.com. Também estou no Twitter como @katiadel.
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